A participação feminina nos conselhos de administração e consultivos tem se expandido globalmente, e alguns países têm sido pioneiros ao adotar políticas que fomentam a equidade de gênero e aumentam a diversidade nos níveis executivos. De acordo com um estudo da McKinsey & Company de 2022, os países líderes nesta transformação incluem:
- França: Com 46,1% de representação feminina em conselhos de administração em 2022, a França destaca-se devido a legislações que estabelecem cotas de gênero.
- Noruega: As mulheres ocupam cerca de 42% dos cargos em conselhos, um feito alcançado em grande parte graças às políticas de cotas de gênero.
- Suécia: Aproximadamente 40% dos membros de conselhos na Suécia são mulheres, resultado de uma combinação de políticas governamentais e corporativas voltadas para a diversidade de gênero.
- Itália: A representatividade feminina em conselhos tem visto um crescimento notável, alcançando quase 36% em 2022, impulsionada por políticas de incentivo à diversidade.
- Bélgica: Com 34% de participação feminina em conselhos, a Bélgica também se beneficia de legislações que promovem a igualdade de gênero em posições de liderança corporativa.
Desafios no Brasil em Comparação com Líderes Globais
Embora o Brasil tenha feito progressos notáveis, as mulheres ocupam apenas cerca de 15% das posições em conselhos de empresas no país. Este número indica uma lacuna significativa, especialmente se comparado a nações como a Noruega ou a França, onde as cotas de gênero têm impulsionado mudanças rápidas e impactantes. Apesar das controvérsias que o tema das cotas pode suscitar, aqui no Legado e Família acreditamos que as cotas são essenciais para promover a equidade. Essa abordagem foi adotada com sucesso pelos países mencionados, com exceção da Suécia, que adota medidas de autorregulação, como Códigos de Governança Corporativa. Nos demais países, a implementação de políticas de cotas foi crucial para aumentar a representatividade feminina em conselhos.
As políticas de cotas podem incentivar e motivar mais mulheres a se prepararem para atuar em conselhos, por meio de capacitação e formação, fortalecendo a percepção de que haverá mais oportunidades quanto mais preparadas estiverem.
Entre os principais fatores que contribuem para essa baixa representatividade no Brasil estão:
- Falta de Políticas de Inclusão: Embora algumas empresas tenham iniciativas para promover a diversidade, muitas ainda não implementam políticas eficazes de inclusão de mulheres em conselhos, especialmente em setores mais conservadores.
- Cultura Empresarial Tradicional: Em muitos setores, prevalece uma cultura corporativa que privilegia homens em cargos de liderança, perpetuando um ciclo de exclusão feminina.
- Ausência de Redes de Apoio: Mulheres em conselhos frequentemente relatam a falta de mentorias e redes de apoio que facilitem sua ascensão a esses cargos.
- Desafios Familiares e Profissionais: A dupla jornada, onde mulheres conciliam responsabilidades familiares e profissionais, muitas vezes limita sua disponibilidade para assumir papéis mais exigentes como o de conselheira.
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