Muito se discute e se aponta as funções do Conselho de Administração. Porém, também se faz necessário a delimitação daquilo que está além das funções do órgão e dos conselheiros.
Como por exemplo, o envolvimento do Conselho e dos conselheiros na operação. Enquanto membros de um órgão estratégico, cabe aos conselheiros a criação da estratégia do negócio, dentro dos objetivos traçados pelos sócios, para que a Diretoria e colaboradores executem os planos de ação.
Dessa forma, questões internas e operacionais também farão parte das reuniões de Conselho, até para entender se a execução da estratégia está funcionando, porém, o excesso de tempo gasto com problemas operacionais acaba por demonstrar uma certa falta de foco do conselho, já que a operação deveria ser responsabilidade da Diretoria e não do Conselho, que deverá acompanhar a execução do plano de ação, mas nunca atuar diretamente na operação do negócio.
Também é extremamente malvisto, e combatido, que os conselheiros possuam inclinações e interesses voltados para um dos sócios, pois durante os planejamentos e decisões do conselho, um sócio não pode ser beneficiado em detrimento de outros.
Vale lembrar que os conselheiros são responsáveis por defender os interesses do negócio, planejar e cobrar seu crescimento, fiscalizar ações que impactam diretamente na estratégia, reputação, caixa e desenvolvimento da empresa, e não podem ser nomeados para defender os interesses de um grupo ou de uma pessoa que foi responsável pela sua indicação para o cargo. Considerando a importância do cargo, é crucial que a escolha do profissional seja imparcial e voltada para as competências que acumula, sempre pesando como elas podem gerar valor para a empresa.
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Data: 24/03/2023