Você sabia que o processo de sucessão é um dos pontos decisivos para a perenidade das empresas familiares?
A varejista Magazine Luiza é um exemplo a ser seguido quando o assunto é sucessão. O filho de Luiza Trajano, Frederico Trajano, assumiu como CEO da empresa em 2016, depois de anos de preparo, estudo e muito diálogo. A mãe se afastou da diretoria depois de participar da estruturação de toda a empresa, com ajuda externa, e estabelecer um diálogo aberto e claro com o filho em relação às questões empresariais.
Outro exemplo de boa comunicação pode ser encontrado na MRV Engenharia. O fundador, Rubens Menin, afastou-se da diretoria para que seu filho, Rafael Menin, assumisse o comando da empresa. Também estruturada por anos e com a ajuda de uma empresa especializada, a sucessão nesse caso se deu a partir de uma comunicação bem feita que, mais do que impedir conflitos entre as gerações, permitiu resolvê-los de forma eficiente.
Também a Arezzo&Co, empresa especializada em calçados, moda e acessórios, teve uma passagem de bastão tranquila graças ao diálogo. Antes da sucessão, o fundador, Anderson Birman, e seu filho, Alexandre Birman, já tomavam decisões em conjunto, reconhecendo a complementaridade das ideias e ações dos dois.
Como nos mostram esses casos, estruturar a comunicação entre as diferentes gerações da família empresária é um diferencial importante que, além de possibilitar um processo de sucessão mais tranquilo e eficiente, também agrega valor à empresa, já que passa a existir uma complementaridade surgida pela interação entre as gerações.
Data: 06/10/2021