Uma pesquisa realizada pela PwC, revelou um dado extremamente preocupante, onde apenas 12% das empresas familiares conseguem passar pelos processos de sucessão e chegar à terceira geração. O dado nos dá uma noção de que a sucessão é um assunto delicado, que precisa de atenção e toda a ajuda e planejamento possíveis.
O processo de conscientizar a primeira geração – fundadores, que carregam consigo tanto orgulho de sua criação e deixam uma marca inesquecível no negócio – precisa ser feito o mais breve possível. Nesse sentido, cada geração que abre espaço para a próxima precisa estar pronta não apenas para preparar seu sucessor, mas também precisa estar aberta para preparar a si mesmos, com a ideia de sair da frente do negócio, confiando aos novos gestores – familiares ou não – as responsabilidades que antes lhe cabiam.
Segurar a sucessão, impedindo a entrada das novas gerações, não apenas atrapalha o planejamento da longevidade da empresa como também desestimula os novos membros a desenvolverem o conhecimento e apegos necessários para tratar esse empreendimento que permeia a história da família com o esmero devido.
Relutar na passagem do bastão, ou deixar de preparar adequadamente as novas gerações são apenas alguns dos motivos que tornam essas estatísticas tão negativas. Uma infinidade de razões e percalços podem se atravessar nos caminhos das empresas, e é por isso que as práticas de Governança precisam ser enxergadas como meios de viabilizar a longevidade da empresa, mitigando problemas como os que podem ocorrer durante um processo de sucessão.
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Data: 24/08/2022