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Consagrada como uma das melhores cervejas do mundo, a Guinness inicia sua história em 1756, quando Arthur Guinness comprou uma pequena cervejaria em Dublin, na Irlanda. Em 1881, foi considerada a maior cervejaria do mundo e em 1908, se tornou a cerveja mais consumida do mundo.

Os membros da família eram bastante empreendedores, variando em diversos nichos. Porém, com o passar do tempo e a ascensão da família à aristocracia irlandesa, a empresa passou a desempenhar um papel menos ativo na família.

O envolvimento diminuiu ao longo das gerações, ainda que possuíssem uma forte crença de que a administração da empresa devia estar nas mãos da família, seguindo regras antiquadas com relação a sucessão, que era exclusiva para homens primogênitos.

Isso gerou escolhas pouco profissionais para os cargos-chave da empresa, até no conselho de administração, que não levava em conta a competência e know-how. Esse fato, combinado com a reluta da geração anterior em deixar os cargos de poder, atrapalhou o andamento saudável da empresa, a ponto do então presidente do conselho ficar no cargo até os 88 anos, quando saiu para dar lugar ao neto, de 25 anos, que era tímido e retraído, não possuía perfil de líder e nenhum treinamento formal para o cargo.

A empresa se obrigou a trazer profissionais de fora, mas a profissionalização acabou sendo negativa, já que apesar do crescimento por meio de fusões e aquisições, a participação da família nos negócios caiu para apenas 20%. Ao trazer um gestor de fora, Ernest Saunders, a empresa voltou a crescer, mas o custo foi maior, já que os movimentos de aquisições ousados acabaram por finalizar-se em um escândalo de manipulação de preço, culminando inclusive na prisão do gestor. A família, que a esse ponto possuía uma participação minoritária, não tinha poder suficiente para livrar a empresa desse embaraço.

Fica claro nesse case o quanto a família errou em não separar profissionalmente a empresa da família, gerindo-a com regras que não levavam em conta a principal característica para qualquer cargo: competência.

Muitas vezes, famílias empresárias caem nesse padrão, onde acreditam fielmente que o poder precisa estar nas mãos da família, mas esquecem que isso, assim como qualquer passo que vise a longevidade e crescimento dos negócios, precisa ser planejado e alinhado dentro e fora da empresa, com a preparação dos herdeiros e sucessores.

A boa governança e a avaliação da família para atuar na empresa por meio de assessment são pontos imprescindíveis para evitar descontroles como esse, pois visam sempre a continuidade dos negócios, de forma organizada de profissional.

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Data: 11/11/2022

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