Você sabia que a Dudalina, antes de ser vendida em dezembro de 2013, foi uma empresa familiar fundada por um casal de Santa Catarina, Adelina e seu marido Duda, que tiveram 16 filhos?
No entanto, as notícias confirmam: “os 16 herdeiros discordavam de quase tudo”.
Vocês podem imaginar a quantidade de conflitos familiares que surgiram quando eles tiveram à frente do negócio com o falecimento da mãe?
Sabemos que, para gerenciar uma empresa familiar, é preciso se preparar, profissionalizar e, mais do que isso, deixar de lado as emoções.
É um caminho difícil, nós sabemos, mas é a única forma de proporcionar longevidade para empresas familiares.
No caso da Dudalina, um dos caminhos escolhidos para lidar com rupturas familiares foi a contratação de um mediador externo, que ajudou a resolver questões de parte da família. Mas é possível ir além.
Montar um conselho de família e criar um acordo de acionistas, por exemplo, são ações que permitem estipular critérios para fazer parte da empresa e ainda formular estratégias de gestão de forma mais assertiva.
Criar um conselho consultivo ou de administração também é muito importante para o sucesso da empresa familiar. Esse conselho ajuda o executivo à frente da empresa a tomar decisões difíceis e resolver situações delicadas com embasamento e respaldo.
Estabelecer critérios para a sucessão também é fator essencial. Determinar a profissionalização de herdeiros para que possam assumir a gestão da empresa é muito importante, pois permite que a gestão seja feita por alguém realmente capacitado para a função.
Data: 26/07/2021