A história da Pernambucanas, uma das poucas empresas centenárias do Brasil, com seus 117 anos, é um verdadeiro estudo de caso sobre a importância do planejamento sucessório.
Fundada no início do século XX, a empresa se consolidou como referência nacional, alcançando valor de mercado bilionário e presença em todo o país. No entanto, sua continuidade foi colocada em risco quando a principal acionista e diretora-presidente, Anita Gutierrez, tornou-se repentinamente incapaz de exercer suas funções.
Sem liderança definida, um império centenário ficou vulnerável.
E a grande questão que se levantou foi: o que havia sido preparado para esse momento?
A resposta é dura: nada.
Não havia testamento, curadoria definida, instrumentos de proteção patrimonial ou estrutura de governança para lidar com a ausência da líder.
O vazio abriu caminho para uma guerra judicial que se estenderia por décadas.
O conflito envolveu diferentes atores: de um lado, uma família socioafetiva que reivindicava herança e curadoria; de outro, o Ministério Público, alegando risco de manipulação e pedindo medidas de proteção. Enquanto isso, a empresa e o patrimônio permaneciam expostos. O que estava em jogo não era pouco: um patrimônio estimado em R$ 2 bilhões, dividendos superiores a R$ 600 milhões, o controle da companhia e até mesmo o reconhecimento judicial de herdeiro socioafetivo.
Foram mais de 50 anos de disputas, que atravessaram gerações, instâncias jurídicas e esgotaram recursos emocionais e financeiros.
Somente em 2024, foi firmado um acordo judicial considerado histórico, encerrando finalmente os litígios.
O episódio, porém, deixou uma lição clara: a ausência de planejamento sucessório pode transformar um legado em campo de batalha, com custos altíssimos para a empresa e, sobretudo, para a família.
Essa história é real e poderia acontecer em qualquer empresa familiar. Quando a sucessão não é planejada, o que sobra é conflito. O negócio pode até sobreviver, mas o preço pago em termos de desgaste emocional, financeiro e de fragmentação familiar é incalculável.
O caso da Pernambucanas evidencia que planejamento sucessório não é sobre controle, mas sobre proteção. É ele que garante que, mesmo diante de incapacidade ou ausência, haja liderança definida, patrimônio protegido e direção clara para o futuro. Evita litígios, assegura a continuidade e preserva aquilo que levou gerações para ser construído.
No Programa de Sucessão Empresarial e Patrimonial, promovido em 8 encontros intensivos, oferecemos exatamente essa preparação: especialistas renomados auxiliam famílias e empresas a estruturar a sucessão da gestão e do patrimônio, proteger o legado, evitar conflitos e preparar herdeiros e sócios para os desafios do futuro.
A jornada da Pernambucanas nos mostra que a falta de planejamento pode custar caro. Mas, com estratégia e visão, é possível transformar a sucessão em um processo de fortalecimento, e não em um risco para o legado.
Clique aqui e de o primeiro passo para a continuidade começar.