Complementando a postagem sobre herdeiros que não querem atuar na empresa familiar, hoje trazemos alguns pontos de destaque no que diz respeito à sucessão da gestão pelo ponto de vista do sucedido. Seja essa pessoa o fundador ou o gestor de outra geração, abrir mão do cargo e posição de gestor da empresa familiar é sempre um ponto delicado.
Quando chega o momento de pensar na sucessão, não é incomum que dúvidas e medos aflijam a pessoa a ser sucedida.
Enquanto ocupa o cargo de gestor e/ou fundador, a imagem, as competências e o papel desempenhado como a pessoa que lidera o crescimento do patrimônio familiar se constrói com força, denotando sua importância na família e na história da empresa.
Por esse motivo, preparar alguém para ocupar esse cargo e posição vem também com dúvidas sobre quem escolher, como preparar e como lidar pessoalmente com essa mudança de status, posição, cargo e papel.
Muito mais do que a preparação do sucessor, o planejamento da sucessão da gestão do negócio, para ser completo e saudável, precisa integrar também a preparação do sucedido, principalmente no que diz respeito a famílias empresárias onde o gestor/fundador permanece no cargo durante toda sua vida, dedicando-se ao negócio quase que com 100% de seu tempo e disposição, fazendo-o crescer e se tornar estável para prover as necessidades da família.
Preparar o sucedido para sua saída, descobrindo novas formas de contribuir com o negócio caso seja a sua vontade, buscando novas ocupações, novos lazeres, também precisa ser um ponto considerado durante o processo, pois, além de propiciar uma saída tranquila, também dá suporte e minimiza os problemas que uma saída conturbada pode gerar para a família e para a empresa.
Para entender mais profundamente sobre os tópicos listados na imagem, te convidamos a conhecer o curso Governança Familiar – 2ª edição, que também abordará a importância da sucessão bem elaborada, focando de forma plena tanto no sucessor quanto no sucedido.
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Data: 03/03/2023
