A pesquisa recente da PwC realizada em 2021 sobre empresas familiares trouxe um dado muito positivo sobre a atuação de conselheiros membros da família empresária.
O estudo concluiu que, no Brasil, 73% dos entrevistados membros de empresas familiares que não atuam na empresa ou em conselhos possuem um alto nível de confiança naqueles membros que atuam nos conselhos, enquanto no mundo, esse índice é de 68%, uma porcentagem também significativa.
Apesar do resultado positivo, essa é uma realidade que pode demorar bastante tempo para ser alcançada em muitas empresas familiares, já que a transparência entre os membros pode acabar sendo nublada por diversos fatores, como conflitos internos e de cunho pessoal, além da inexperiência na atuação enquanto membro de conselhos.
Conhecer as responsabilidades como conselheiro na empresa da qual também é membro da família pode, além de melhorar a transparência na entrega de informações para a família, também ajudar na confiança para os demais membros exporem suas questões e solicitações.
É sempre importante ter em mente que a transparência – um dos pilares da Governança Corporativa – não apenas demonstra a seriedade da empresa, mas também ajuda no fortalecimento dos laços entre os familiares, facilitando na tomada de decisões, e criando bases sólidas para a longevidade da empresa.
Portanto, a atuação do conselheiro membro da empresa familiar precisa ser tão focada e profissional quanto a dos conselheiros externos e independentes.
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Data: 03/08/2022
