A maior decisão que a sucessão em uma empresa familiar pode gerar é, provavelmente, a escolha do sucessor. Quando bem elaborada, com antecedência e com o planejamento correto, a sucessão pode ser uma etapa tranquila para todos os envolvidos. Porém, não raramente, alguns percalços nesse caminho podem tornar as decisões desse momento um pouco mais nebulosas.
Uma situação que tem sempre uma probabilidade alta de ocorrer é os filhos e herdeiros não possuírem interesse na gestão do negócio. Nesse caso, é comum que os sucedidos precisem reavaliar todos os planos feitos anteriormente e abram mão das expectativas pré-estabelecidas.
Diferente do que podem pensar os sucedidos, a empresa não precisa ser vendida por esse motivo, pois existe solução para esse cenário. Em alguns casos, outro membro da família pode desenvolver as habilidade necessárias para gerir o negócio ou a família empresária pode buscar em um profissional de mercado as habilidades e conhecimentos que farão com que a passagem do bastão seja bem sucedida.
Com uma preparação prévia, é possível que o sucedido esteja ciente dos cenários que se apresentam para o futuro da empresa o que diz respeito à sucessão, possibilitando que dessa forma a pessoa sucessora seja preparada com tempo hábil, seja ela membro da família ou não, além de possibilitar também que os herdeiros que escolheram não participar da gestão da empresa sejam preparados para entender do negócio da mesma forma, já que, mesmo fora da gestão, ainda serão sócios.
Além disso, mediante a essa situação que pode assustar os gestores de empresas familiares, é importante sempre ter em mente que, mais do que sucessores para a empresa, trata-se de herdeiros dos negócios e membros da família, cujas decisões precisam ser respeitadas e os laços precisam ser priorizados.
Na imagem, listamos algumas dicas que podem fazer a diferença na hora de pensar e planejar a sucessão.
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Data: 28/02/2023