As estruturas de governança corporativa são fundamentais para o sucesso dos negócios por várias razões, dentre elas, proporcionar transparência e agir em conformidade com leis e regulamentos, tomada de decisão mais informada e estratégica, melhoria na gestão de riscos e aumento da confiança do mercado.
Portanto, segue um breve resumo sobre essas estruturas:
1). Assembleia de Sócios: É o órgão máximo de uma empresa, onde os sócios ou acionistas se reúnem para definir os rumos do negócio, tomar decisões fundamentais, como objetivos de curto, médio e longo prazo, aprovação de contas, distribuição de lucros e eleição dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Defende a governança ao garantir que as grandes decisões estejam alinhadas com os interesses dos stakeholders.
2). Conselho de Administração: Responsável pela deliberação da definição das estratégias e políticas gerais da empresa, incluindo a supervisão da gestão executiva. Sua função de defensor da governança se dá pela orientação estratégica e pelo controle sobre as ações da diretoria, assegurando que a empresa opere de modo ético e responsável.
3). Conselho Consultivo: Embora não seja um órgão obrigatório, oferece aconselhamento estratégico e suporte à gestão, sem ter poder de decisão. Contribui para a governança ao proporcionar perspectivas externas e independentes, auxiliando na tomada de decisões mais informadas.
4). Conselho Fiscal: Órgão independente que monitora as ações da diretoria e a correta prestação de contas da empresa. Sua existência é uma garantia para os acionistas de que a gestão está sendo fiscalizada e que as informações financeiras são precisas.
5). Comitês: Subgrupos que assessoram os Conselhos no aprofundamento de estudos de diversos assuntos, como o Comitê de Auditoria, de Riscos, de Inovação, de Novos Negócios e de Remuneração, que se focam em áreas específicas, proporcionando uma supervisão mais detalhada e especializada, o que fortalece a governança ao permitir um foco mais agudo em questões complexas.
6). Auditoria Independente: Avalia de forma imparcial as demonstrações financeiras da empresa, assegurando sua conformidade com as normas contábeis e legais. Sua função na defesa da governança é fundamental para manter a credibilidade e transparência das informações financeiras divulgadas.
7). Auditoria Interna: Monitora a eficácia dos processos internos e o cumprimento das políticas corporativas. Essencial para a governança, pois ajuda a identificar falhas operacionais e riscos potenciais antes que se tornem problemas significativos, garantindo a correção de rumos quando necessário.
8). CEO (Chief Executive Officer): O principal executivo da empresa, responsável pela gestão do dia a dia e pela implementação das estratégias definidas pelo Conselho de Administração. Defende a governança ao liderar a organização de forma ética e alinhada às diretrizes estabelecidas pelo conselho.
9). Diretores: Gestores que lideram as principais áreas da empresa (como Finanças, Operações, RH, etc.), responsáveis por implementar políticas e diretrizes em suas respectivas áreas. Contribuem para a governança ao garantir que as operações diárias estejam em conformidade com as políticas e estratégias aprovadas pelo conselho e pelo CEO.
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